O turismo representa hoje cerca de 25% do PIB de Cabo Verde e continua a crescer. Em 2024, o país acolheu mais de um milhão de visitantes, segundo o Relatório Estatístico de Viagens e Turismo. Este fluxo constante dinamiza a economia, cria empregos e estimula diretamente o mercado imobiliário: residências turísticas, hotéis, alugueres de férias, comércios...
O desenvolvimento das residências mistas
Cada vez mais promotores apostam em projetos híbridos combinando alojamentos turísticos e residências de longa estadia. Esta abordagem responde a uma dupla procura: a dos turistas de passagem que procuram conforto europeu, e a dos inquilinos locais ou expatriados que desejam residir aí vários meses por ano.
Os rendimentos locativos sazonais oscilam entre 7 e 10%, nomeadamente nas ilhas de Sal e Boa Vista. Os preços, ainda inferiores aos de Portugal ou das Canárias, favorecem um retorno rápido do investimento para os compradores bem posicionados.
Políticas públicas favoráveis
O governo cabo-verdiano apoia esta sinergia entre turismo e imobiliário. Os projetos que integram um valor ambiental ou um impacto social local beneficiam frequentemente de incentivos fiscais. Além disso, as reformas recentes visam facilitar os procedimentos para os investidores estrangeiros (redução dos prazos de registo, simplificação das autorizações).
Turismo e imobiliário já não fazem mais do que um em Cabo Verde: um alimenta a procura, o outro estrutura o crescimento. Para os investidores, é o momento ideal para se posicionarem neste mercado dinâmico, com o apoio de um ator fiável.